22 dezembro, 2010

Ser Padre segundo Jesus Cristo

No prefácio, o Bispo da Guarda escreve: “Estamos perante um texto vivencial, onde é vertida uma experiência sacerdotal, lida e avaliada a partir da Bíblia. Não tem outras citações que não sejam citações bíblicas e do Magistério da Igreja”.

D. Manuel Felício adianta: “É um texto que sintoniza também com as preocupações da Diocese da Guarda para o ano pastoral em curso, as quais pretendem levar as pessoas até ao encontro vivo com Cristo, por meio da Bíblia. Remeto, a propósito, para o que se diz, neste texto, sob o título «Testemunhas de Cristo Ressuscitado», sobre a genuína missão da Igreja que deve sempre levar as pessoas a um encontro pessoal com Cristo vivo e, ao mesmo tempo, ajudá-las a viver, no quotidiano, em consonância com essa fé”.

20 dezembro, 2010

Jesus quer que os Apostolos...

Caminhando com Jesus, desde o seu Baptismo até à sua Ascensão, apoiado nos relatos evangélicos, ao ver como Jesus forma os apóstolos, a missão que lhes confia e o modo como quer que eles a vivam, descubro que ser padre segundo Jesus Cristo é muito mais e muito diferente do modo como eu sou e também do modelo de padre que a Igreja me propõe.
  • Jesus quer que os apóstolos O acompanhem todo o tempo do seu ministério público, que estabeleçam com Ele uma relação pessoal, sejam ouvintes e testemunhas directas das suas palavras e obras, conheçam a sua vida íntima, descubram a sua verdadeira identidade (“E vós, quem dizeis que Eu sou?” – Mt 16,15), e O amem de verdade (“Tu és deveras meu amigo?” – Jo 21,17). Só quem O conhece e O ama assim – quem superou o exame da fé e do amor – estará verdadeiramente seduzido por Jesus e aceitará continuar a sua missão.

  • Jesus quer que os apóstolos, tal como Ele, com a mesma radicalidade e a mesma entrega, proclamem o Evangelho, a Boa Nova da Salvação, o reino de Deus. O reino de Deus, que Jesus anuncia e põe em marcha, é o mundo novo que Deus sonhou para os homens, um mundo segundo a medida do seu amor por eles. Um mundo onde todos os homens, e não apenas alguns, possam viver com dignidade, realizar-se como pessoas e ser autenticamente felizes.

  • Jesus quer que os apóstolos, com a ousadia e a frontalidade dos profetas, anunciem o reino de Deus como uma Boa Nova para os pobres e doentes, para os oprimidos e prisioneiros, para os excluídos e marginalizados da sociedade, para os que procuram o sentido da vida e para os homens pecadores; que, com a solicitude e a bondade dos pastores, o façam chegar à vida e ao coração de cada pessoa; e, como sacerdotes, perpetuem o mistério do amor de Deus, levado ao extremo na oferta que Jesus fez de si mesmo na cruz: um amor que vence o pecado e a morte, que redime e recria, liberta e salva o homem.

  • Jesus quer que os apóstolos sejam, acima de tudo, testemunhas da sua ressurreição. “Sereis minhas testemunhas … até aos confins do mundo” (Act 1,8). Estas são as palavras que Jesus ressuscitado dirige aos apóstolos, imediatamente antes da sua Ascensão ao Céu. Pede-lhes que sejam testemunhas dele, o Senhor ressuscitado, precisamente Aquele que está a falar com eles.

Os apóstolos compreenderam e assumiram isso como o essencial e específico da sua missão. Com efeito, quando se propuseram escolher o substituto de Judas, colocaram como condição que fosse alguém que pudesse tornar-se com eles testemunha da ressurreição de Jesus (Act 1,22).

Do livro: «Quando for grande quero ser padre" (Pe. José Manuel Martins de Almeida)

PAULUS ed.: »Quando eu for grande quero ser padre»

No Auditório da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, no dia 17 de Dezembro, às 18h00, teve lugar a apresentação do livro «Quando for grande quero ser Padre», da autoria do Pe. José Manuel Martins de Almeida. A sessão foi presidida pelo Cón. Eugénio Cunha Sério, director do jornal A Guarda, e a apresentação foi feita por D. Manuel Felício, bispo da Guarda.
O espaço quase não chegou para todos os participantes e os aplausos manifestaram o interesse pela obra e pelo que foi dito.

D. Manuel Felício revelou que gostou muito de ler este livro e «o mesmo será utilizado na formação permanente do clero da diocese da Guarda durante este ano pastoral». Frisou «que uma reflexão sobre o sacerdócio, a partir dos textos bíblicos e do magistério se impunha pela importância do tema na vida actual da Igreja. E o Pe. Martins fê-lo muito bem.»

O autor, frisou que Quando for grande quero ser padre não é um livro de pastoral vocacional nem tão pouco fala apenas do seu sonho de criança que realizou na ordenação sacerdotal. «Neste pequeno livro partilho reflexões e meditações que fiz sobre a vocação e a missão do sacerdote, a sua identificação com Cristo e o ser padre segundo coração de Deus. Nelas aprofundo e questiono, de um modo suave e sem tensões, o meu ser padre e também o ser padre na Igreja», disse o Pe. José Manuel. E especificou: «Ser padre segundo Jesus Cristo é um modelo que por uma questão de fidelidade ao próprio Cristo, deve ser adaptado e actualizado, tendo em conta os desafios dos novos tempos e dos diferentes ambientes culturais em que o ministério é exercido.»

O Pe. José Carlos Nunes referiu que para a Paulus a pertinência da publicação desta obra deve-se «ao enriquecimento do catálogo da Paulus nesta temática, que depois do Ano Sacerdotal teve uma crescente procura, e pela honra de contar com mais um autor da diocese da Guarda», sublinhando ainda que «acreditamos que é possível encontrar Deus através de um livro ou mesmo encontrar-se com o que Deus quer através desta obra».

Este livro será distribuído a nível nacional
tanto para as livrarias católicas
como para as generalistas.

10 dezembro, 2010

Aos poucos as Igrejas vão sendo renovadas

Os querubins da Igreja paroquial de Açores foram restaurados, assim como a imagem de S. Sebastião. Queremos, desde já, agradecer a todos aqueles que de uma forma ou de outra colaboraram.´


Depois da Festa de Santo António, realizada em Junho, a Comissão da Capela de Aldeia Rica tinha-se comprometido a arranjar os lustres. No passado mês de Novembro as pessoas poderam verificar que o esforço e a espera tinha valido a pena...

Quando as Festas têm um objectivo as pessoas são realmente generosas.

09 dezembro, 2010

A mentira do Pai Natal

A origem histórica do Pai Natal torna-o ainda menos maravilhoso. Ele provém do Santa Claus americano, criado em 1881 para o jornal “Harper's Weekly” pelo cartunista de origem alemã Thomas Nast.

Nast esteve durante toda a sua vida bastante ligado a meios revolucionários anti-católicos na segunda metade do século XIX. Estudou pintura com Theodor Kaufmann, quando estava refugiado nos EUA devido à revolução anarquista de 1848 na Europa. Foi correspondente de guerra das tropas do do revolucionário Giuseppe Garibaldi durante a unificação italiana.

Para criar o Santa Claus ele inspirou-se numa figura da sua terra natal, o Palatinado, chamada “Belzenickel”. Esse personagem ameaçava e batia nas crianças com uma vara de marmeleiro, por causa das coisas que tinham feito mal, uma espécie de anti-São Nicolau. Se a criança fosse muito má, ele metia-a num saco e levava-a embora - era assim que diziam os pais.

Com o tempo a personagem foi evoluindo, até que no início dos anos 30 a Coca-Cola utilizou-o muito na promoção da bebida, e vulgarizou-o na forma com que hoje o conhecemos.

Seria de desejar que as famílias católicas voltassem a difundir a idéia de que é o Menino Jesus ou São Nicolau quem atende os pedidos das crianças e nunca o Pai-Natal.